O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, com 176 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A exposição desprotegida ao sol é o principal fator de risco.
Podemos nos expor com os devidos cuidados, evitando queimaduras solares. Os cuidados devem iniciar na infância, e se manter ao longo da vida. Devemos lembrar que o filtro solar com FPS 30, no mínimo, é um cuidado importante, mas não o único. Além do protetor, devemos usar chapéus de abas largas, óculos escuros, e evitar os horários de maior pico de radiação UV, das 10 às 16 horas.
Pessoas que trabalham sob o sol, como carteiros, vendedores ambulantes e feirantes, precisam de atenção redobrada, assim como quem pratica várias atividades de lazer ao ar livre. Os trabalhadores devem usar roupas que cubram boa parte do corpo. O filtro solar deve ser reaplicado em média a cada 2 horas ou após sudorese intensa ou imersão em água.
E quando se deve desconfiar de câncer de pele?
Feridas que não cicatrizam, lesões pigmentadas assimétricas, sinais com bordas irregulares, alteração de coloração ou crescimento de pintas já existentes podem ser sintomas da doença. Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele também são fatores de risco.
Caso perceba qualquer alteração em suas pintas e sinais, procure um médico para uma avaliação precisa. Uma vez por ano, em média, é importante consultar um especialista para um check-up com exame de dermatoscopia, que avalia a benignidade dos sinais existentes em nosso corpo.
