Em 23 de setembro, comemoramos o Dia Nacional da Conscientização da Dermatite Atópica. Popularmente conhecida como eczema, a dermatite atópica é uma doença cutânea crônica muito comum. Provoca a inflamação da pele, causando manchas, placas e erupções que provocam coceira e crostas. Surge principalmente na parte de trás dos joelhos e nas articulações dos braços, mas pode se manifestar em outras regiões do corpo, como o rosto.
Mais comum nas crianças, assim como nos adolescentes, a dermatite atópica também pode afetar adultos. Estima-se que 10 a 20% das crianças e adolescentes nos países industrializados tenham a doença; entre adultos, o número cai para 1 a 3%. A maioria dos pacientes desenvolve a doença antes dos cinco anos de idade. Quando se inicia na infância, normalmente a doença se atenua na idade adulta.
Acima de tudo, importante ressaltar que a dermatite atópica não é contagiosa. Não existe qualquer risco de disseminação após o contato com as lesões.
Fatores de risco
A causa exata da dermatite atópica ainda não foi estabelecida, porém alguns fatores de risco são conhecidos. Confira:
- Histórico familiar da doença
- Exposição a substâncias alergênicas como poeira, polén e ácaros
- Exposição substâncias alergênicas adicionadas a cosméticos e produtos de limpeza
- Estresse emocional
- Pele ressecada e irritável
- Mau funcionamento do sistema imunológico
- Baixa umidade do ar
- Temperaturas muito baixas
Tratamento
A dermatite atópica é uma doença crônica. Portanto, o tratamento visa controlar a doença e pode envolver o uso de hidratantes, cremes e medicamentos tópicos prescritos pelo dermatologista. O principal objetivo é diminuir a coceira, reduzir as inflamações e, assim, evitar a recorrência da doença.
Por fim, a hidratação com os produtos indicados pelo médico é uma medida essencial para aliviar os sintomas. Os pacientes também devem evitar os banhos muito quentes, para evitar o ressecamento da pele. Do mesmo modo, devem evitar ao máximo a exposição a agentes que provoquem alergia.