câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil (e no mundo) e responde por 30% dos tumores malignos registrados no país.
Tem altíssima chance de cura e baixa letalidade, especialmente quando diagnosticado precocemente, mas pode deixar mutilações severas se não tratado de forma adequada. Os subtipos mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.
Câncer de pele não melanoma
O mais incidente no Brasil
Fonte: Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) 2-23-2025
• Exposição excessiva à radiação UV
• Pele, cabelos ou olhos claros
• Ter cabelo ruivo ou loiro
• Ter histórico pessoal ou familiar de câncer de pele
• Sistema imunológico enfraquecido
• Pintas que mudam de tamanho, forma ou cor
• Pintas que sangram, doem ou coçam
• Feridas que não cicatrizam
• Câncer de pele mais comum, representa 80% dos casos.
• Em geral, tem o aspecto de uma lesão que não cicatriza, uma pápula ou nódulo ulcerado ou não, cor de pele ou avermelhado, com vasos sanguíneos na superfície. Pode também ser pigmentado, similar a um nevo (pinta).
• Surge principalmente em regiões expostas ao sol, como a face, que concentra 80% dos casos (especialmente na região nasal).
• Em geral, diagnosticado após os 60 anos.
• Baixo risco de metástases.
• O tratamento exige a remoção cirúrgica em boa parte dos casos. Entretanto, em lesões mais iniciais ou superficiais o tratamento não cirúrgico pode ser indicado (terapia tópica, terapia fotodinâmica, criocirurgia, cauterizações). Em casos avançados, podem ser indicados tratamentos como radioterapia ou quimioterapia.
• Segundo tipo de câncer de pele mais comum, representa de 15 a 20% dos casos.
• Tem origem nas células escamosas, localizadas na epiderme, camada mais superficial da pele.
• Mais frequente em áreas expostas ao sol: rosto, pescoço, couro cabeludo, orelhas e mãos.
• Normalmente, tem a aparência de uma ferida que não cicatriza, podendo haver descamação, formação de crostas e vazamento de líquidos.
• Também pode se desenvolver a partir de ceratoses actínicas.
• Mais comum após os 60 anos, mas pode atingir qualquer faixa etária.
• Tem mais risco de metástase que o carcinoma basocelular. Apresenta excelente prognóstico quando tratado em estágios iniciais.
• O tratamento exige a remoção cirúrgica em boa parte dos casos. Entretanto, em lesões mais iniciais ou superficiais o tratamento não cirúrgico pode ser indicado (terapia tópica, terapia fotodinâmica, criocirurgia, cauterizações). Em casos avançados, podem ser indicados tratamentos como radioterapia ou quimioterapia.