Muitas mulheres vivem em busca da marquinha perfeita. Embora a prática seja comum e valorizada por celebridades, precisamos lembrar: não existe bronzeamento seguro, pois aumenta o risco de melanoma e outros problemas.
O bronzeado nada mais é do que uma defesa natural contra a radiação ultravioleta emitida pelo sol ou por fontes artificiais, como as câmaras de bronzeamento. Os raios ultravioletas danificam o DNA e o organismo, para se defender, produz mais melanina, pigmento que colore a cútis. Após algum tempo de exposição, a melanina migra para as camadas mais superficiais da pele, deixando-a mais escura. A exposição em excesso é um dos principais fatores de risco para melanoma e outros tipos de câncer de pele, além de provocar rugas, manchas e problemas de pigmentação.
Bronzeamento e risco de melanoma
Portanto, não existe bronzeado saudável, mesmo que feito de forma natural, na laje, no solário ou à beira da piscina. A exposição ao sol deve ser feita sem exagero, fora do horário de pico e sempre com o uso de filtro solar com FPS 30, no mínimo, além de chapéus, óculos escuros e outras barreiras físicas de proteção.
Já as câmaras de bronzeamento são um perigo e estão proibidas no Brasil desde 2009. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses equipamentos são altamente carcinogênicos, ou seja, aumentam muito o risco de câncer. Para a OMS, as câmaras de bronzeamento estão num patamar semelhante ao do cigarro em termos de risco para a saúde.
Para quem realmente não resiste ao apelo do bronze perfeito, a única alternativa segura são os autobronzeadores, aplicados diretamente na pele, sem exposição aos raios ultravioleta. Eles não danificam o DNA e não estimulam a formação de melanina, mas sim “tingem” a pele. O único risco é a alergia. Mas o ideal é realmente aceitar o tom de pele que você tem!