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Maria Betânia Bezerra

Fotografia de Maria Betânia Bezerra, paciente de melanoma vulvar
Em julho passado, a auxiliar de cozinha Maria Betânia Bezerra se surpreendeu ao descobrir que o que pensava ser uma candidíase era, na verdade, um melanoma vulvar. Moradora de Natal (RN), ela nunca cometeu excessos ao sol e nunca imaginou que o tumor pudesse surgir em áreas não expostas do corpo.

Em julho passado, a auxiliar de cozinha Maria Betânia Bezerra se surpreendeu ao descobrir que o que pensava ser uma candidíase era, na verdade, um melanoma vulvar. Moradora de Natal (RN), ela nunca cometeu excessos ao sol e nunca imaginou que o tumor pudesse surgir em áreas não expostas do corpo. Acompanhe abaixo seu relato.

 “No ano passado, tinha uma lesão na vulva que incomodava bastante. Imaginei que era candidíase e tratei como tal, porém nada diminuía a coceira horrível. Percebi que havia uma mancha escura, e em pouco tempo surgiu um caroço. Em julho, procurei uma ginecologista, que se assustou com o aspecto do sinal e pediu uma biópsia. Eu tinha feito algumas pesquisas na internet e, pelo formato da lesão, imaginei que pudesse ser um câncer de pele. O resultado confirmou minha suspeita, mas tirou meu chão: não se tratava de um carcinoma baso ou espinocelular, como eu suspeitava, mas sim de um melanoma, o câncer de pele mais perigoso!

Jamais imaginei que o melanoma pudesse surgir na vulva, nunca tinha visto um médico ou mesmo os meios de comunicação dizer algo sobre isso. Pensava que aparecia apenas nos braços, nas pernas ou em outras áreas expostas. Vivo em Natal, no Rio Grande do Norte. Apesar de ser uma cidade praiana, nunca me expus exageradamente.

Logo após a biópsia, fiz duas cirurgias. Na primeira, retirei um pequeno fragmento dos grandes lábios para nova biópsia. Na segunda, fiz retirada parcial dos pequenos lábios e esvaziamento da virilha. Devo iniciar em breve a radioterapia e aguardo alguns exames para saber a o tipo de medicação que preciso receber.

Sofri um pouco na recuperação da cirurgia, pois passei 13 dias com dreno e sonda. Acho que nunca estamos preparados para receber um diagnóstico de câncer ou viver uma situação dessas, mas graças a Deus não me faltam forças para lutar. Claro que algumas vezes bate um desânimo, mas peço a Deus que me dê coragem para nunca desistir.

Falar sobre o melanoma vulvar é uma forma de combater a doença. Assim como tantas pessoas, nem imaginava o que poderia ser isso até receber o diagnóstico. Divulgando mais, podemos chamar a atenção das mulheres e ajudar a salvar muitas vidas.”

 

 

 

 

 

 

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