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Imunoterapia pode reduzir risco de disseminação do melanoma Estágio II

Imunoterapia pode reduzir risco de disseminação do melanoma Estágio II

Um estudo publicado na revista The Lancet Oncology traz resultados interessantes para o uso de imunoterapia como terapia adjuvante para o melanoma.

O trabalho envolveu 160 centros de tratamentos em 16 países – incluindo o Brasil. Os resultados sugere que o uso do imunoterápico pembrolizumabe após a cirurgia reduziu o risco de óbito ou recidiva em pacientes de melanoma Estágio II com alto risco de metástases.

“Na verdade, trata-se de uma extensão da indicação do medicamento, atualmente já empregado como terapia adjuvante para melanoma Estágio III”, afirma o oncologista clínico Rodrigo Munhoz, integrante do Conselho Consultivo do Instituto Melanoma Brasil e um dos pesquisadores envolvidos no trabalho.

“O estudo mostrou que o pembrolizumabe também pode ser usado em pacientes em Estágio II, uma fase mais inicial da doença. Esses pacientes que tiveram o tumor removido cirurgicamente, mas apresentam um alto risco de metástases para outros órgãos”, afirma o médico.  

Empregado após a cirurgia, o imunoterápico elimina células de melanoma que eventualmente tenham permanecido no organismo. Assim, dificulta sua disseminação para outras partes do corpo, como o fígado, o cérebro e os pulmões.

A nova indicação não está aprovada no Brasil, mas a expectativa é que seja em breve. Ainda são aguardados dados maduros do estudo.

 

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