A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) abriu consulta pública para avaliar a incorporação de terapias para o melanoma ao Sistema Único de Saúde (SUS). O melanoma é o câncer de pele mais perigoso, provoca anualmente mais de 1.794 óbitos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A consulta permanecerá aberta até 21 de janeiro de 2020.
Atualmente, os pacientes de melanoma metastático que dependem do SUS têm acesso apenas à quimioterapia padrão, e não podem contar com terapêuticas mais modernas e eficientes disponíveis na rede privada desde 2018. Cerca de 70% dos brasileiros contam exclusivamente com a saúde pública.
A Consulta pública aberta pela Conitect avalia a incorporação da terapia-alvo (vemurafenibe, dabrafenibe, cobimetinibe, trametinibe) e da imunoterapia (ipilimumabe, nivolumabe, pembrolizumabe) ao sistema público de saúde, como tratamento de primeira linha para o melanoma metastático avançado.
“As duas modalidades terapêuticas ajudam a prolongar a sobrevivência e melhorar a qualidade de vida, por isso é muito importante que estejam disponíveis também no SUS e que a sociedade civil participe dessa decisão”, afirma Rebecca Montanheiro, presidente do Instituto Melanoma Brasil.
Para participar da consulta pública, os interessados devem seguir os passos abaixo:
- Abrir o site http://conitec.gov.br/consultas-publicas
- Procurar a consulta número 85, chamada “Terapia-alvo (vemurafenibe, dabrafenibe, cobimetinibe, trametinibe) e imunoterapia (ipilimumabe, nivolumabe, pembrolizumabe) para o tratamento de primeira linha do melanoma avançado não-cirúrgico e metastático.
- Estudar o material disponível e enviar suas contribuições por meio deste formulário: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=53029