O melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele. Trata-se de um tumor maligno que tem origem nos melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina, pigmento que dá cor à pele.
A exposição excessiva à radiação ultravioleta emitida pela luz do sol ou pelas câmaras de bronzeamento artificial é o principal fator de risco para a doença, que registra 6.260 novos casos e provoca mais de 1500 óbitos por ano no Brasil. Embora seja mais frequente após a quarta década de vida, melanoma vem atingindo pacientes cada vez mais jovens. É uma das neoplasias malignas mais frequentes entre adultos jovens.
Existem diferentes tipos de melanoma. O mais comum é o melanoma extensivo superficial, que represente entre 50% e 60% dos casos. Este tumor costuma aparecer entre os 30 e os 50 anos de idade. Em homens, a lesão geralmente aparece no tronco e nas mulheres, geralmente nas pernas. Em ambos os sexos, o tumor também costuma surgir no alto das costas.
Normalmente, a lesão tem evolução lenta. Pela observação das alterações clínicas é possível acompanhar a evolução e a regressão deste tipo de tumor.
Em geral, são pintas de formato irregular e assimétrico que misturam tons diferentes de marrom, preto e branco, sendo possíveis ainda os tons arroxeados e azulados. O melanoma extensivo superficial pode se desenvolver a partir de uma pinta ou sinal anteriormente saudável ou pode já se desenvolver como uma lesão maligna.
Este tipo de câncer cresce primeiro na superfície da pele para depois atingir camadas mais profundas. A presença de nódulos, hemorragia e exsudação indicam um crescimento vertical da lesão.
O melanoma extensivo superficial é mais comum em pessoas de pele e olhas claros e com muitas pintas ou que tenham casos de melanoma na família.
A prevenção é o melhor caminho e, para isso, é preciso estar atento a modificações em pintas na pele e ao surgimento de lesões inclusive no couro cabeludo.
Quando descoberto no início, este tipo de câncer tem grandes chances de cura.