O carcinoma espinocelular é o segundo tipo de câncer de pele mais comum, respondendo por 15 a 20% dos casos de tumores cutâneos não-melanoma. Sua origem está nas células escamosas, localizadas na epiderme.
O carcinoma espinocelular pode surgir em qualquer região do corpo, porém é mais frequente em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço, couro cabeludo, orelhas e mãos. Normalmente, tem a aparência de uma ferida que não cicatriza, podendo haver descamação, formação de crostas e vazamento de líquidos. Também pode se desenvolver a partir de ceratoses actínicas.
O principal fator de risco é a exposição ao sol e a ocorrência prévia de queimaduras. Outros fatores são o histórico familiar ou pessoal da doença, bem como os tons de pele, olhos e cabelos claros. O tumor é mais comum a partir da sexta década de vida, em pacientes do sexo masculino, mas pode acometer pessoas de qualquer sexo ou faixa etária.
O carcinoma espinocelular tem mais risco de metástase que o carcinoma basocelular, e pode atingir outros órgãos caso não seja removido. No entanto, apresenta excelente prognóstico quando diagnosticado e tratado em estágios iniciais. O tratamento exige a remoção cirúrgica do tumor. Em alguns casos, o tratamento pode ser complementando com cirurgia micrográfica de Mohs, radioterapia e criocirurgia. Estágios mais avançados podem exigir também quimioterapia.