Anny Tittoni e seu marido Zioran sentiram na pele o que é descobrir e tratar um melanoma. No Dia dos Namorados, receberam um presente muito especial. Conheça a história deles.
“Sou professora de educação especial e vivo em Caçador (SC). No ano passado o Zioran, meu marido, precisou ir à dermatologista por causa de umas manchas estranhas que surgiram em seu pescoço. Muito atenciosa, a médica observou o pescoço e em seguida pediu para examinar as costas. Lá, logo de cara ela percebeu duas manchinhas, e pedi ela olhou duas manchinhas e pediu retirada e biópsia. Nem passava pela nossa cabeça que pudesse ser algo grave.
A biópsia informou que uma das “manchinhas” era um melanoma in situ. Até então não tínhamos ideia do que era aquilo e nos desesperamos só de ouvir a palavra “câncer”. Ele foi encaminhado a um oncologista, que prontamente nos acalmou e pediu uma cirurgia com aplicação de margens. No dia 12 de junho, nosso presente de Dia dos Namorados foi saber a cirurgia tinha sido um sucesso e ele não precisaria fazer mais nada, só acompanhar.
Nem tenho palavras para expressar o quanto nos sentimos aliviados e reconfortados. Zioran descobriu o melanoma totalmente por acaso. Ainda estremeço ao imaginar que, se não fossem aquelas manchas no pescoço, o câncer ainda estaria se instalando aos poucos, aumentando de tamanho e diminuindo a chance de cura. Hoje entendemos a real importância de conscientizar as pessoas a ir ao dermatologista com frequência, observar as manchas no corpo e evitar a exposição excessiva ao sol. Posso dizer que nós sentimos na pele o que isso significa!”