O câncer de vulva corresponde a menos de 1 % das neoplasias malignas da mulher. Apesar de raro, o melanoma vulvar é o segundo tipo de câncer de vulva, representando de 7 a 10% dos tumores do tipo, atrás do carcinoma epidermoide, que é o tipo mais comum. Afeta mais comumente os grandes lábios, seguidos pelos pequenos lábios, clitóris e glândulas de Bartholin.
Os sintomas iniciais são inespecíficos. Pode ocorrer uma mancha pigmentada, lesão nodular, com dor ao toque ou durante o ato sexual. A doença também pode se manifestar como uma tumoração com diversas colorações, e pode apresentar ulceração.
Em caso de suspeita, deve ser realizada a remoção completa da lesão, além de esvaziamento linfonodal. Podem ser necessários tratamentos adjuvantes, como imuno, quimio ou radioterapia.
O prognóstico e a sobrevida das pacientes são desfavoráveis, independentemente do tipo de tratamento. Os principais fatores relacionados ao prognóstico são a localização, a profundidade, a presença de ulceração e a ocorrência de metástases para os linfonodos.
Quanto maior a lesão, pior o prognóstico, por isso o diagnóstico precoce tem extrema importância. É importante que dermatologistas, oncologistas e ginecologistas, em seu atendimento aos pacientes, atentem para esse tipo de lesão.